Conta-nos a fábula que "o vento
e o sol disputavam quem era o mais forte. Vindo um viajante caminhando,
decidiram como fazer para definir a questão. - Quem conseguir fazer o viajante
tirar o casaco, será o mais forte... – disse ele. - você começa, propôs o sol,
escondendo-se trás de uma nuvem.
O vento começou a soprar com toda a força. E quanto mais soprava, mais o homem se agasalhava. Surpreso, o vento se retirou. Então saiu o sol de seu esconderijo e brilhando com toda a força sobre o homem, que sentindo seu calor, retirou o paletó."
A fábula de Esopo nos leva a compreender que só o amor constrói - a força, a estupidez e a grosseria só arruínam. As manifestações de Junho, em todo o Brasil, levaram a opinião pública e a sociedade civil em geral a debater as mudanças de que o Brasil necessita – Reforma política, inflação, corrupção, saúde, qualidade de vida e outros. E os jovens provaram a todos que é possível construir profundas mudanças e que o povo tem uma força que desconhece. Entretanto, os protestos estão acabando, e com eles o vigor do movimento. E no balanço final dos acontecimentos, vemos que ainda falta muito para se conquistar. Mas nada se consegue à força. Baderna, desordem e quebra-quebra não vão chegar à lugar nenhum, somente irritar aqueles que precisam trabalhar e viver diariamente numa cidade em que tudo é muito difícil. E vimos durante as manifestações que para consolidar uma efetiva vitória política (como no caso da revogação do aumento no preço do transporte), foi necessário o apoio da opinião pública, e esta nunca vai concordar com a violência. A matéria de hoje vai expor dois importantes pontos de debate: Será o fim do idealismo juvenil ? ou agora a voz das ruas deu espaço para movimentos, que em vez do protesto pacífico e inteligente, dispõem como tática de ação o confrontamento não só com a Polícia mas com toda a opinião pública, que já não mais tolera a desordem e o vandalismo. O direito de manifestar pertence a juventude que carrega no peito ideais como verdade, amor e paz - os cidadãos do futuro que levantam suas vozes para manifestar sua indignação por um País que não respeita o próprio povo. Por isso, as manifestações não podem acabar ! A luta tem que continuar! Mas, tem que ser organizada, porque em todo movimento político deve haver um núcleo de liderança capaz de se articular, de forma orientada e com objetivos definidos. A história do Brasil corrobora fatos que atestam a luta organizada, a exemplo de eventos como a ditadura militar, o impeachment de Collor e as Diretas já. Acredito que não interessa a ninguém quem são esses grupos que se articulam para promover a desordem e destruir o patrimônio público. Cabe às autoridades investigar, agir e coibir esses indivíduos, e não confundí-los com manifestantes pacíficos. Cabe aos jovens retormar a luta, que por algum motivo, foi travada no meio do caminho. E conscientizar à sociedade civil de que movimento nenhum pode se apoiar na política do anarquismo sem leis, sem ordem e sem objetivos.
(Por Marcelo Boar) O vento começou a soprar com toda a força. E quanto mais soprava, mais o homem se agasalhava. Surpreso, o vento se retirou. Então saiu o sol de seu esconderijo e brilhando com toda a força sobre o homem, que sentindo seu calor, retirou o paletó."
A fábula de Esopo nos leva a compreender que só o amor constrói - a força, a estupidez e a grosseria só arruínam. As manifestações de Junho, em todo o Brasil, levaram a opinião pública e a sociedade civil em geral a debater as mudanças de que o Brasil necessita – Reforma política, inflação, corrupção, saúde, qualidade de vida e outros. E os jovens provaram a todos que é possível construir profundas mudanças e que o povo tem uma força que desconhece. Entretanto, os protestos estão acabando, e com eles o vigor do movimento. E no balanço final dos acontecimentos, vemos que ainda falta muito para se conquistar. Mas nada se consegue à força. Baderna, desordem e quebra-quebra não vão chegar à lugar nenhum, somente irritar aqueles que precisam trabalhar e viver diariamente numa cidade em que tudo é muito difícil. E vimos durante as manifestações que para consolidar uma efetiva vitória política (como no caso da revogação do aumento no preço do transporte), foi necessário o apoio da opinião pública, e esta nunca vai concordar com a violência. A matéria de hoje vai expor dois importantes pontos de debate: Será o fim do idealismo juvenil ? ou agora a voz das ruas deu espaço para movimentos, que em vez do protesto pacífico e inteligente, dispõem como tática de ação o confrontamento não só com a Polícia mas com toda a opinião pública, que já não mais tolera a desordem e o vandalismo. O direito de manifestar pertence a juventude que carrega no peito ideais como verdade, amor e paz - os cidadãos do futuro que levantam suas vozes para manifestar sua indignação por um País que não respeita o próprio povo. Por isso, as manifestações não podem acabar ! A luta tem que continuar! Mas, tem que ser organizada, porque em todo movimento político deve haver um núcleo de liderança capaz de se articular, de forma orientada e com objetivos definidos. A história do Brasil corrobora fatos que atestam a luta organizada, a exemplo de eventos como a ditadura militar, o impeachment de Collor e as Diretas já. Acredito que não interessa a ninguém quem são esses grupos que se articulam para promover a desordem e destruir o patrimônio público. Cabe às autoridades investigar, agir e coibir esses indivíduos, e não confundí-los com manifestantes pacíficos. Cabe aos jovens retormar a luta, que por algum motivo, foi travada no meio do caminho. E conscientizar à sociedade civil de que movimento nenhum pode se apoiar na política do anarquismo sem leis, sem ordem e sem objetivos.
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